sexta-feira, 12 de agosto de 2016

UFOS E MISTÉRIOS NO PARANÁ

ANTONINA 
CIDADE QUE ATRAI TURISTAS TRADICIONAIS E OUTROS INCOMUNS 

Nos dias de hoje, Antonina continua sendo palco de eventos ufológicos e sobrenaturais. Embora a maioria da população seja evangélica e alegadamente cética em relação à histórias estranhas, é muito comum histórias envolvendo espíritos e assombrações, tanto em ambiente urbano como em ambiente rural.

Em se tratando de casos ufológicos, as ocorrências são constantes. Entre fevereiro, março, abril e maio de 2007, um UFO de grandes dimensões foi observado no distrito rural de Rio Pequeno, aos pés da serra. O aparelho era esférico, com aproximadamente 80 metros diâmetro e extremamente silencioso. Uma das testemunhas, o Sr. Antônio Pinheiro avistou o objeto em pelo menos três ocasiões.

Na linda cidade paranaense, há muitas lendas também como a da Cigana Bartira.  Segundo a lenda, certa vez um grupo de ciganos teria chegado à cidade e acampado onde hoje situa-se a praça Coronel Macedo. Bartira era filha do chefe do grupo e possuía uma égua pampa com a qual saía pela cidade e arredores, indo banhar-se nas águas da baía. Leia a história completa e

outra polêmica envolvendo esta Usina, que refere-se à uma pirâmide que existiria em um local ermo e estaria escondida pela densa vegetação. 



No Brasil existem inúmeras cidades ou vilarejos que possuem uma grande riqueza cultural, natural e sobrenatural desconhecida do grande público. A cidade de Antonina, no litoral do Paraná é um exemplo típico.

Distante 77 quilômetros da cidade de Curitiba, Antonina possui aproximadamente 18 mil habitantes e muita história pra contar. É uma das cidades mais antigas do Paraná, surgindo por volta de 1714, com a instalação de um pequeno povoamento voltado à captura de índios e à mineração. Com o desenvolvimento da cidade, surgiram fazendas alimentadas pelo trabalho escravo.

Sítios arqueológicos são comuns em Antonina. Os mais famosos são os Sambaquis que são formações compostas de restos de conchas e mariscos usados em alimentação, ou antigos locais de sepultamento de membros de tribos que existiam na região.

Por volta de 1800, Antonina possuía 2300 habitantes, entre moradores da vila, agricultores, escravos, mineradores e bandidos atraídos pela descoberta de ouro aos pés da Serra do Mar. Estes aspectos contribuíram para a formação de diversas lendas, algumas relacionadas aos escravos e tesouros enterrados e outras relacionadas ao mito folclórico da Mãe d’Ouro, que hoje sabemos tratar-se de fenômenos ufológicos aos quais falaremos adiante.

Apesar de muito de sua glória ter-se perdido no tempo, a cidade mantém ainda vivos aspectos culturais únicos. Turistas visitam a cidade para conhecer as tradicionais balas de banana, produzidas artesanalmente no município, ou apreciar as cachaças artesanais e receitas típicas de barreado que atraem paladares do mundo inteiro.


Vista da cidade de Antonina a partir do Mirante da Pedra. Baía de Antonina ao fundo, palco de diversos relatos de naves e seres estranhos.

A natureza exuberante impressiona. A cidade, localizada às margens da baía de Antonina é cercada de pequenos morros, que oferecem vista belíssima tanto para a baía quanto para a Serra do Mar, que surge imponente à alguns quilômetros do centro da cidade. A montanha mais alta do sul do Brasil, o Pico Paraná (com 1922m de altura), está localizada no trecho da Serra do Mar pertencente ao município. Originados na serra, inúmeros rios cortam a região, oferecendo esportes de aventura, pesca e lazer.

Com tantos atrativos, Antonina é única, atraindo turistas tradicionais e outros mais incomuns que assustam e impressionam. É difícil achar alguém na cidade que não tenha uma história para contar sobre algo estranho, anômalo, ufológico ou sobrenatural. É uma cidade onde qualquer pesquisador de temas insólitos se sentiria em casa.

História

Embora o povoamento de Antonina tenha ocorrido apenas no século 18, a região era habitada há aproximadamente 10 mil anos por índios de várias etnias, que praticavam a caça, a pesca e a agricultura. A maioria era nômade, deixando vários sinais de sua passagem pela região. Entre estas se destacam os chamados Sambaquis, que são aterros formados em sua maioria por moluscos e ossos de animais consumidos por estas tribos. 

Estes aterros, alguns com até 25 metros de altura, eram sagrados e neles também ocorriam eventos religiosos e sepultamentos. A ilha do Corisco, situada na baía de Antonina, possui um dos sambaquis mais importantes. Nele, ainda hoje são encontrados restos humanos aguçando a imaginação dos moradores locais e estimulando o surgimento de novos mitos e lendas.

Outra usina, a Parigot de Sousa, foi construída abaixo da Serra do Mar. A barragem situa-se na região metropolitana de Curitiba, onde a água é captada, descendo por túneis subterrâneos abaixo da Serra do Mar onde ela alimenta as turbinas.
Uma das cavernas da Usina Parigot de Sousa
Ambiente interno da Usina Parigot de Sousa
Imagens aérea da Usina

Possivelmente, tal aura de mistério que paira sobre a cidade influi até mesmo em atividades humanas bem atuais relacionadas à cidade. A aproximadamente 30 km do centro de Antonina está instalada a Usina Hidrelétrica Parigot de Souza. Trata-se de uma instalação subterrânea para geração de energia elétrica. As características desta obra impressionam, pois sua barragem situa-se às margens da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na região metropolitana de Curitiba. 

Da barragem, a água é conduzida por um túnel de aproximadamente 15 km, escavado em rocha e com um desnível de 756 metros. Devido à estas características, boatos relacionados à Usina misturam-se com histórias de cavernas subterrâneas que começariam na Serra do Mar Paranaense e terminariam nos Andes. Conta-se que por este caminho, indígenas brasileiros e incas teriam mantido relações em períodos anteriores ao descobrimento do Brasil.

Outra polêmica envolvendo esta Usina refere-se à uma pirâmide que existiria em um local ermo e estaria escondida pela densa vegetação. Para uns, ela estaria escondida pela vegetação aos pés da Serra da Farinha Seca, que é apenas uma entre as várias cadeias de montanhas que compõem a Serra do Mar. De fato, quem fizer o passeio de trem entre Curitiba e Morretes, com tempo limpo pode ver uma formação piramidal aos pés desta cadeia de montanhas. Para outros, porém, ela estaria próxima à cadeia de montanhas da serra Ibitiraquire, onde situa-se o pico Paraná. Em ambos os casos, tal pirâmide não estaria muito longe da sede da Usina.

Fotografia de uma suposta pirâmide existente na Serra do Mar





Devido à grande quantidade e as características de suas montanhas, a Serra do Mar Paranaense foi berço do montanhismo e alpinismo no Brasil. Na região de Curitiba existem diversos montanhistas que são consideradas lendas deste esporte, além de associações dedicadas à este esporte. Alguns dos montanhistas mais antigos, profundos conhecedores dos segredos da Serra do Mar, afirmam que tal pirâmide realmente existe e estaria em local de difícil acesso. Um deles, que não deseja ser identificado, afirma categoricamente que esteve próximo à base da pirâmide e que ao perceber que estava sendo seguido escondeu-se na mata para ver quem o seguia. 


Imagens da suposta pirâmide obtidas através do Google Earth






Pouco tempo depois avistou militares armados andando pela mata, o que sugere que a pirâmide, se existir, seria protegida por militares. O que seria mito e o que seria real em relação à esta pirâmide?
Há alguns anos descobriu-se uma pirâmide muito antiga na serra do mar dentro do estado de São Paulo. Embora tenha sido muito noticiado na época, hoje nada se comenta sobre ela.

Em se tratando da possível pirâmide paranaense, todos os montanhistas concordam que se ela de fato existir, sua exploração geraria um grave impacto ambiental no trecho de mata atlântica mais preservado do país, o que talvez justifique a política de sigilo em torno do assunto.


Lendas e Ufologia

Outras lendas antoninenses relacionam-se mais diretamente com fatos ufológicos. A lenda da Cigana Bartira é uma delas Segundo a lenda, certa vez um grupo de ciganos teria chegado à cidade e acampado onde hoje situa-se a praça Coronel Macedo. Bartira era filha do chefe do grupo e possuía uma égua pampa com a qual saía pela cidade e arredores, indo banhar-se nas águas da baía. Certa vez, a égua retornou sem sua dona, causando comoção entre o grupo e alguns moradores locais. Após uma rápida busca encontraram a jovem morta após ter batido a cabeça em uma pedra durante um mergulho. Por ser cigana, o padre local não permitiu que fosse enterrada no cemitério local, sendo portanto sepultada no próprio acampamento. 

Pouco tempo depois o grupo partiu de Antonina deixando para trás a égua que ficou vagando nas proximidades do túmulo sua dona até sua morte tempos depois. Não demorou e moradores da região começaram a ver uma égua sem cabeça que aparecia pela região em determinadas noites. Esta lenda é similar á lenda da mula-sem-cabeça tão conhecida no Brasil inteiro. Segundo o veterano ufólogo Antônio Faleiro, o mito folclórico da mula-sem-cabeça seria na verdade um evento ufológico mal interpretado pela população que na realidade seria um objeto voador, a baixa altura emitindo luz direcionada a partir de um foco de luz.

Além da lenda da cigana Bartira, existem histórias envolvendo a Mãe d’ Ouro, surgidas nos tempos de garimpo e repassadas de geração em geração até os dias de hoje. Assim como a Mula-sem-cabeça, a Mãe do Ouro seria um evento ufológico mal interpretado pela população. Um dos contos existentes na região descreve como um escravo chamado Jerônimo, trabalhava num garimpo na região de Antonina. Segundo a lenda, este escravo teria visto a Mãe do Ouro descendo em um pequeno morro da região. O escravo então subiu até o local onde deparou-se com uma mulher resplandecente que lhe deu pepitas de ouro que ele entregou ao seu senhor.

Casos Impressionantes

Pico Paraná, ponto culminante da região Sul do Brasil onde avistamento de UFOs são constantes.

Nos dias de hoje, Antonina continua sendo palco de eventos ufológicos e sobrenaturais. Embora a maioria da população seja evangélica e alegadamente cética em relação à histórias estranhas, é muito comum histórias envolvendo espíritos e assombrações, tanto em ambiente urbano como em ambiente rural.

Em 2007, pescadores locais estavam assustados com boatos de uma cobra gigante que estaria sendo vista à noite na Baía de Antonina. As aparições duraram aproximadamente seis meses e terminaram abruptamente sem que ninguém pudesse capturar ou identificar o estranho animal.

Em se tratando de casos ufológicos, as ocorrências são constantes. Entre fevereiro, março, abril e maio de 2007, um UFO de grandes dimensões foi observado no distrito rural de Rio Pequeno, aos pés da serra. O aparelho era esférico, com aproximadamente 80 metros diâmetro e extremamente silencioso. Uma das testemunhas, o Sr. Antônio Pinheiro avistou o objeto em pelo menos três ocasiões. 

Em cada uma destas aparições, animais da região apareceram mortos sem os olhos. Em uma das aparições, Antônio pôde observar duas pessoas a bordo do aparelho, que em dado momento emitiu um facho de luz iluminando grande parte das montanhas locais. Impressionado com tais fatos, o sitiante procurou a sede do IBGE, no município, acreditando que eles teriam interesse em investigar tais fatos. Uma representante do órgão contatou os grupos CIPEX e GIFMAT que estiveram investigando este caso na região que não é muito distante da sede da Usina Parigot de Sousa, já citada.

Não muito distante do distrito Rio Pequeno temos o bairro do Saivá, onde ocorreu um importante caso de pouso e contato com tripulantes, no ano de 1982. O caso permaneceu desconhecido por alguns meses até ser publicado na revista Planeta – Especial Ufologia, de março e 1984. A seguir temos o depoimento da testemunha principal do caso, o Sr. Gustavo Salick, que compõem o artigo da referida revista:
"Em meados de julho de 1982, um amigo da família, o senhor Wildegart, e meus dois filhos, Daniel e Paulo Augusto, ao fazerem um passeio pelo campo, se depararam com uma clareira na mata virgem. A vegetação estava morta e inteiramente seca até as raízes, e a clareira era exatamente circular. A área queimada possuía a forma de um cone truncado, tendo o circulo superior um diâmetro de aproximadamente 14m, e o inferior, de 7m.

Via-se nitidamente que o circulo superior tinha, na parte externa, arvores verdes, sendo que os galhos do interior do círculo estavam secos. A vegetação rasteira permaneceu morta e seca por seis meses, mas as árvores - de 10m de altura - estão secas até hoje (29/11/1983). Agora, no solo do circulo interno, nasceu uma nova vegetação rasteira. E, ao longo de uma picada, pode-se notar alguma vegetação seca, esporádica, a uma distância de até 100 metros do circulo. Convém lembrar que esta região litorânea, com chuva freqüente, está recoberta de um verde abundante, não existindo vegetação seca”.

A origem do círculo permaneceu um mistério até final de outubro do mesmo ano, quando por volta das 22 horas ocorreu um fato inesperado. A esposa de Gustavo Salick, seu filho e um amigo da família ouviram um zumbido penetrante que assustou as testemunhas. Repentinamente, Paulo Salick recebeu, telepaticamente, a informação de que uma nave, com três tripulantes, havia descido ao solo, a 60 metros da casa da família. Um dos tripulantes se aproximou da casa da família e informou telepaticamente que estavam ali colhendo amostras de plantas para estudos e que permaneceriam ali por aproximadamente 45 minutos. Através das janelas da casa, as testemunhas puderam observar apenas um vulto na escuridão, não podendo identificar muitos detalhes. 

O tripulante aparentava ter aproximadamente 1,90m de altura, tendo corpo aparentemente humano e usando algo semelhante à um óculos de natação. Este tripulante pediu que as testemunhas não saíssem de casa, porque a radiação emitida pelo aparelho seria nociva à elas. Ele também forneceu alguns detalhes sobre a nave que utilizavam, que teria aproximadamente 7 metros de diâmetro e estaria pousada sobre três hastes. O acesso dos tripulantes ao objeto seria por um sistema de levitação. Ao final de 45 minutos, o aparelho decolou, emitindo luzes multicoloridas de grande intensidade. Nos meses que se seguiram, Gustavo Salick e alguns membros da família continuaram recebendo mensagens dos tripulantes do aparelho onde eles ensinaram técnicas de curas usando radiestesia e cromoterapia, que se tornou a atividade principal de Gustavo Salick nos anos seguintes.

Investigação

Ruínas de uma usina abandonada na região.

No dia 21 de junho de 1984, uma equipe do CIPEX esteve na clareira recolhendo amostras de vegetação e do solo local, constatando que ainda haviam arvores mortas no local e somente uma vegetação rasteira crescia no interior do círculo. Dessa área foram coletadas amostras de folhas secas e verdes, gravetos, casca de árvores mortas e terra. Todo este material foi submetido a exame laboratorial e foi constatado alto índice de radiação gama, que é prejudicial à saúde.
No dia 25 de junho, todo o material coletado foi analisado nos Laboratório de Análises Clínicas Frischmann Aisengart, em Curitiba, obtendo-se os seguintes resultados:

Material
Índice
Observação
Folha verde
18CPM   10%CV
Primeiro maior índice de radiação gama
Folha Seca
00CPM   11,2% CV
Ausência de radiação gama
Terra (primeira amostra)
13CPM
Segundo maior índice de radiação gama
Terra (segunda amostra)
10CPM
Terceiro maior índice de radiação gama
Madeira/gravetos
0,4CPM
ausência de radiação gama - índice tolerável

Posteriormente foi recolhida uma segunda amostra, próximo ao local da clareira para comparação, mas nada foi constatado. Não se conhece qualquer fenômeno natural que produza radioatividade no meio de uma mata virgem. Os dados fornecidos pelo laboratório foram bastante significativos e com certeza os índices de radiação gama deveriam ser bem maiores em 1982 quando foi encontrada a clareira. Tanto o solo como as folhas que cresciam dentro da clareira até a época da pesquisa apresentavam elevado índice de radioatividade gama, o que torna o local bastante perigoso.

Os pousos na chácara dos Salick não foram os únicos ocorridos no município. Anos antes, ocorreu um pouso de um UFO em uma chácara nos arredores da cidade. O local onde o objeto pousou ficou calcinado e durante um longo tempo nada nasceu no local. Esta chácara era de propriedade de um dos mais importantes jornalistas do Paraná, que quando vivo era dono de uma grande rede de comunicação no estado. Por ordem deste jornalista, o caso permaneceu em sigilo até 2007, quando o caseiro da chácara contou à este autor os detalhes do caso. Infelizmente, devido ao tempo já decorrido entre o caso e sua divulgação nenhum vestígio físico pôde ser encontrado no local.

Outro caso mais recente ocorreu às margens da rodovia PR-408, que permite acesso à cidade de Antonina. A testemunha deste caso morava em uma chácara às margens da rodovia e em determinada noite assistia um programa televisivo. Repentinamente, um clarão intenso entrou pelas janelas iluminando todo o ambiente. No dia seguinte, pela manhã ela observou que haviam três sulcos formando um triângulo, no campo próximo à sua casa. Na parte interna deste triângulo a vegetação estava levemente mais seca do que na parte externa. Alguns dias depois, uma equipe do CIPEX esteve no local investigando o fato. Durante a investigação, amostras de solo e plantas foram coletadas para análises em laboratório. Tais análises não revelaram quaisquer anormalidades, tanto no solo quanto nas plantas.

Os casos relacionados neste texto são apenas uma pequena parcela que chegou ao conhecimento dos estudiosos. Existe ainda uma quantidade muito maior, jamais relatada a outras pessoas fora dos círculos íntimos e familiares das testemunhas. 
Cabe aos pesquisadores o trabalho de garimpar tais casos, investigando-os minuciosamente, eliminando erros, fraudes e mistificações. A seriedade na pesquisa ufológica, o respeito às testemunhas, a firmeza para discernir fatos de fantasias e sa superação dos anseios pessoais em prol da verdade dos acontecimentos são obrigações para aqueles que se dedicam à pesquisa do desconhecido. Só assim poderemos descobrir quem são os seres que nos visitam e o que pretendem com suas incursões em nosso planeta.

*Postagem: Portal Fenomenum
*Imagens: Reprodução


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