ANTONINA
CIDADE QUE
ATRAI TURISTAS TRADICIONAIS E OUTROS INCOMUNS
Nos dias de hoje, Antonina continua sendo palco de eventos ufológicos e sobrenaturais. Embora a maioria da população seja evangélica e alegadamente cética em relação à histórias estranhas, é muito comum histórias envolvendo espíritos e assombrações, tanto em ambiente urbano como em ambiente rural.
Em se tratando de casos ufológicos, as ocorrências são constantes. Entre fevereiro, março, abril e maio de 2007, um UFO de grandes dimensões foi observado no distrito rural de Rio Pequeno, aos pés da serra. O aparelho era esférico, com aproximadamente 80 metros diâmetro e extremamente silencioso. Uma das testemunhas, o Sr. Antônio Pinheiro avistou o objeto em pelo menos três ocasiões.
Na linda cidade paranaense, há muitas lendas também como a da Cigana Bartira. Segundo a lenda, certa vez um grupo de ciganos teria chegado à cidade e acampado onde hoje situa-se a praça Coronel Macedo. Bartira era filha do chefe do grupo e possuía uma égua pampa com a qual saía pela cidade e arredores, indo banhar-se nas águas da baía. Leia a história completa e
outra polêmica envolvendo esta Usina, que refere-se à uma pirâmide que existiria em um local ermo e estaria escondida pela densa vegetação.
No Brasil
existem inúmeras cidades ou vilarejos que possuem uma grande riqueza cultural,
natural e sobrenatural desconhecida do grande público. A cidade de Antonina, no
litoral do Paraná é um exemplo típico.
Distante 77
quilômetros da cidade de Curitiba, Antonina possui aproximadamente 18 mil
habitantes e muita história pra contar. É uma das cidades mais antigas do
Paraná, surgindo por volta de 1714, com a instalação de um pequeno povoamento
voltado à captura de índios e à mineração. Com o desenvolvimento da cidade,
surgiram fazendas alimentadas pelo trabalho escravo.
Por volta de 1800, Antonina possuía 2300 habitantes, entre moradores da vila, agricultores, escravos, mineradores e bandidos atraídos pela descoberta de ouro aos pés da Serra do Mar. Estes aspectos contribuíram para a formação de diversas lendas, algumas relacionadas aos escravos e tesouros enterrados e outras relacionadas ao mito folclórico da Mãe d’Ouro, que hoje sabemos tratar-se de fenômenos ufológicos aos quais falaremos adiante.
Apesar de muito
de sua glória ter-se perdido no tempo, a cidade mantém ainda vivos aspectos
culturais únicos. Turistas visitam a cidade para conhecer as tradicionais balas
de banana, produzidas artesanalmente no município, ou apreciar as cachaças
artesanais e receitas típicas de barreado que atraem paladares do mundo
inteiro.
Vista da cidade de Antonina a partir do Mirante da Pedra. Baía de Antonina ao fundo, palco de diversos relatos de naves e seres estranhos. |
A natureza
exuberante impressiona. A cidade, localizada às margens da baía de Antonina é
cercada de pequenos morros, que oferecem vista belíssima tanto para a baía
quanto para a Serra do Mar, que surge imponente à alguns quilômetros do centro
da cidade. A montanha mais alta do sul do Brasil, o Pico Paraná (com 1922m de
altura), está localizada no trecho da Serra do Mar pertencente ao município.
Originados na serra, inúmeros rios cortam a região, oferecendo esportes de
aventura, pesca e lazer.
Com tantos
atrativos, Antonina é única, atraindo turistas tradicionais e outros mais
incomuns que assustam e impressionam. É difícil achar alguém na cidade que não
tenha uma história para contar sobre algo estranho, anômalo, ufológico ou
sobrenatural. É uma cidade onde qualquer pesquisador de temas insólitos se
sentiria em casa.
Embora o
povoamento de Antonina tenha ocorrido apenas no século 18, a região era
habitada há aproximadamente 10 mil anos por índios de várias etnias, que
praticavam a caça, a pesca e a agricultura. A maioria era nômade, deixando
vários sinais de sua passagem pela região. Entre estas se destacam os chamados
Sambaquis, que são aterros formados em sua maioria por moluscos e ossos de
animais consumidos por estas tribos.
Estes aterros, alguns com até 25 metros de
altura, eram sagrados e neles também ocorriam eventos religiosos e
sepultamentos. A ilha do Corisco, situada na baía de Antonina, possui um dos
sambaquis mais importantes. Nele, ainda hoje são encontrados restos humanos
aguçando a imaginação dos moradores locais e estimulando o surgimento de novos
mitos e lendas.
Uma das cavernas da Usina Parigot de Sousa |
Possivelmente,
tal aura de mistério que paira sobre a cidade influi até mesmo em atividades humanas
bem atuais relacionadas à cidade. A aproximadamente 30 km do centro de Antonina
está instalada a Usina Hidrelétrica Parigot de Souza. Trata-se de uma
instalação subterrânea para geração de energia elétrica. As características
desta obra impressionam, pois sua barragem situa-se às margens da Rodovia Régis
Bittencourt (BR-116), na região metropolitana de Curitiba.
Da barragem, a água
é conduzida por um túnel de aproximadamente 15 km, escavado em rocha e com um
desnível de 756 metros. Devido à estas características, boatos relacionados à
Usina misturam-se com histórias de cavernas subterrâneas que começariam na
Serra do Mar Paranaense e terminariam nos Andes. Conta-se que por este caminho,
indígenas brasileiros e incas teriam mantido relações em períodos anteriores ao
descobrimento do Brasil.
Outra polêmica
envolvendo esta Usina refere-se à uma pirâmide que existiria em um local ermo e
estaria escondida pela densa vegetação. Para uns, ela estaria escondida pela
vegetação aos pés da Serra da Farinha Seca, que é apenas uma entre as várias
cadeias de montanhas que compõem a Serra do Mar. De fato, quem fizer o passeio
de trem entre Curitiba e Morretes, com tempo limpo pode ver uma formação
piramidal aos pés desta cadeia de montanhas. Para outros, porém, ela estaria
próxima à cadeia de montanhas da serra Ibitiraquire, onde situa-se o pico
Paraná. Em ambos os casos, tal pirâmide não estaria muito longe da sede da
Usina.
Devido à grande quantidade e as características de suas montanhas, a Serra do Mar Paranaense foi berço do montanhismo e alpinismo no Brasil. Na região de Curitiba existem diversos montanhistas que são consideradas lendas deste esporte, além de associações dedicadas à este esporte. Alguns dos montanhistas mais antigos, profundos conhecedores dos segredos da Serra do Mar, afirmam que tal pirâmide realmente existe e estaria em local de difícil acesso. Um deles, que não deseja ser identificado, afirma categoricamente que esteve próximo à base da pirâmide e que ao perceber que estava sendo seguido escondeu-se na mata para ver quem o seguia.
Imagens da suposta pirâmide obtidas através do Google Earth
Pouco tempo depois avistou militares armados andando pela mata, o que
sugere que a pirâmide, se existir, seria protegida por militares. O que seria
mito e o que seria real em relação à esta pirâmide?
Há alguns anos
descobriu-se uma pirâmide muito antiga na serra do mar dentro do estado de São
Paulo. Embora tenha sido muito noticiado na época, hoje nada se comenta sobre
ela.
Em se tratando
da possível pirâmide paranaense, todos os montanhistas concordam que se ela de
fato existir, sua exploração geraria um grave impacto ambiental no trecho de
mata atlântica mais preservado do país, o que talvez justifique a política de
sigilo em torno do assunto.
Outras lendas
antoninenses relacionam-se mais diretamente com fatos ufológicos. A lenda da
Cigana Bartira é uma delas Segundo a lenda, certa vez um grupo de ciganos teria
chegado à cidade e acampado onde hoje situa-se a praça Coronel Macedo. Bartira
era filha do chefe do grupo e possuía uma égua pampa com a qual saía pela
cidade e arredores, indo banhar-se nas águas da baía. Certa vez, a égua
retornou sem sua dona, causando comoção entre o grupo e alguns moradores
locais. Após uma rápida busca encontraram a jovem morta após ter batido a
cabeça em uma pedra durante um mergulho. Por ser cigana, o padre local não
permitiu que fosse enterrada no cemitério local, sendo portanto sepultada no
próprio acampamento.
Pouco tempo depois o grupo partiu de Antonina deixando
para trás a égua que ficou vagando nas proximidades do túmulo sua dona até sua
morte tempos depois. Não demorou e moradores da região começaram a ver uma égua
sem cabeça que aparecia pela região em determinadas noites. Esta lenda é
similar á lenda da mula-sem-cabeça tão conhecida no Brasil inteiro. Segundo o veterano
ufólogo Antônio Faleiro, o mito folclórico da mula-sem-cabeça seria na verdade
um evento ufológico mal interpretado pela população que na realidade seria um
objeto voador, a baixa altura emitindo luz direcionada a partir de um foco de
luz.
Além da lenda da
cigana Bartira, existem histórias envolvendo a Mãe d’ Ouro, surgidas nos tempos
de garimpo e repassadas de geração em geração até os dias de hoje. Assim como a
Mula-sem-cabeça, a Mãe do Ouro seria um evento ufológico mal interpretado pela
população. Um dos contos existentes na região descreve como um escravo chamado
Jerônimo, trabalhava num garimpo na região de Antonina. Segundo a lenda, este
escravo teria visto a Mãe do Ouro descendo em um pequeno morro da região. O
escravo então subiu até o local onde deparou-se com uma mulher resplandecente
que lhe deu pepitas de ouro que ele entregou ao seu senhor.
Casos
Impressionantes
Pico Paraná, ponto culminante da região Sul do Brasil onde avistamento de UFOs são constantes. |
Nos dias de
hoje, Antonina continua sendo palco de eventos ufológicos e sobrenaturais.
Embora a maioria da população seja evangélica e alegadamente cética em relação
à histórias estranhas, é muito comum histórias envolvendo espíritos e
assombrações, tanto em ambiente urbano como em ambiente rural.
Em 2007,
pescadores locais estavam assustados com boatos de uma cobra gigante que
estaria sendo vista à noite na Baía de Antonina. As aparições duraram
aproximadamente seis meses e terminaram abruptamente sem que ninguém pudesse
capturar ou identificar o estranho animal.
Em se tratando
de casos ufológicos, as ocorrências são constantes. Entre fevereiro, março,
abril e maio de 2007, um UFO de grandes dimensões foi observado no distrito
rural de Rio Pequeno, aos pés da serra. O aparelho era esférico, com
aproximadamente 80 metros diâmetro e extremamente silencioso. Uma das
testemunhas, o Sr. Antônio Pinheiro avistou o objeto em pelo menos três
ocasiões.
Em cada uma destas aparições, animais da região apareceram mortos sem os olhos. Em uma das aparições, Antônio pôde observar duas pessoas a bordo do aparelho, que em dado momento emitiu um facho de luz iluminando grande parte das montanhas locais. Impressionado com tais fatos, o sitiante procurou a sede do IBGE, no município, acreditando que eles teriam interesse em investigar tais fatos. Uma representante do órgão contatou os grupos CIPEX e GIFMAT que estiveram investigando este caso na região que não é muito distante da sede da Usina Parigot de Sousa, já citada.
Em cada uma destas aparições, animais da região apareceram mortos sem os olhos. Em uma das aparições, Antônio pôde observar duas pessoas a bordo do aparelho, que em dado momento emitiu um facho de luz iluminando grande parte das montanhas locais. Impressionado com tais fatos, o sitiante procurou a sede do IBGE, no município, acreditando que eles teriam interesse em investigar tais fatos. Uma representante do órgão contatou os grupos CIPEX e GIFMAT que estiveram investigando este caso na região que não é muito distante da sede da Usina Parigot de Sousa, já citada.
Não muito
distante do distrito Rio Pequeno temos o bairro do Saivá, onde ocorreu um
importante caso de pouso e contato com tripulantes, no ano de 1982. O caso
permaneceu desconhecido por alguns meses até ser publicado na revista Planeta –
Especial Ufologia, de março e 1984. A seguir temos o depoimento da testemunha
principal do caso, o Sr. Gustavo Salick, que compõem o artigo da referida
revista:
"Em meados
de julho de 1982, um amigo da família, o senhor Wildegart, e meus dois filhos,
Daniel e Paulo Augusto, ao fazerem um passeio pelo campo, se depararam com uma
clareira na mata virgem. A vegetação estava morta e inteiramente seca até as
raízes, e a clareira era exatamente circular. A área queimada possuía a forma
de um cone truncado, tendo o circulo superior um diâmetro de aproximadamente
14m, e o inferior, de 7m.
Via-se
nitidamente que o circulo superior tinha, na parte externa, arvores verdes,
sendo que os galhos do interior do círculo estavam secos. A vegetação rasteira
permaneceu morta e seca por seis meses, mas as árvores - de 10m de altura -
estão secas até hoje (29/11/1983). Agora, no solo do circulo interno, nasceu
uma nova vegetação rasteira. E, ao longo de uma picada, pode-se notar alguma
vegetação seca, esporádica, a uma distância de até 100 metros do circulo.
Convém lembrar que esta região litorânea, com chuva freqüente, está recoberta
de um verde abundante, não existindo vegetação seca”.
A origem do
círculo permaneceu um mistério até final de outubro do mesmo ano, quando por
volta das 22 horas ocorreu um fato inesperado. A esposa de Gustavo Salick, seu
filho e um amigo da família ouviram um zumbido penetrante que assustou as
testemunhas. Repentinamente, Paulo Salick recebeu, telepaticamente, a
informação de que uma nave, com três tripulantes, havia descido ao solo, a 60
metros da casa da família. Um dos tripulantes se aproximou da casa da família e
informou telepaticamente que estavam ali colhendo amostras de plantas para
estudos e que permaneceriam ali por aproximadamente 45 minutos. Através das
janelas da casa, as testemunhas puderam observar apenas um vulto na escuridão,
não podendo identificar muitos detalhes.
O tripulante aparentava ter
aproximadamente 1,90m de altura, tendo corpo aparentemente humano e usando algo
semelhante à um óculos de natação. Este tripulante pediu que as testemunhas não
saíssem de casa, porque a radiação emitida pelo aparelho seria nociva à elas.
Ele também forneceu alguns detalhes sobre a nave que utilizavam, que teria
aproximadamente 7 metros de diâmetro e estaria pousada sobre três hastes. O
acesso dos tripulantes ao objeto seria por um sistema de levitação. Ao final de
45 minutos, o aparelho decolou, emitindo luzes multicoloridas de grande
intensidade. Nos meses que se seguiram, Gustavo Salick e alguns membros da
família continuaram recebendo mensagens dos tripulantes do aparelho onde eles
ensinaram técnicas de curas usando radiestesia e cromoterapia, que se tornou a
atividade principal de Gustavo Salick nos anos seguintes.
No dia 21 de
junho de 1984, uma equipe do CIPEX esteve na clareira recolhendo amostras de
vegetação e do solo local, constatando que ainda haviam arvores mortas no local
e somente uma vegetação rasteira crescia no interior do círculo. Dessa área
foram coletadas amostras de folhas secas e verdes, gravetos, casca de árvores
mortas e terra. Todo este material foi submetido a exame laboratorial e foi
constatado alto índice de radiação gama, que é prejudicial à saúde.
No dia 25 de
junho, todo o material coletado foi analisado nos Laboratório de Análises
Clínicas Frischmann Aisengart, em Curitiba, obtendo-se os seguintes resultados:
Material
|
Índice
|
Observação
|
Folha verde
|
18CPM
10%CV
|
Primeiro maior
índice de radiação gama
|
Folha Seca
|
00CPM
11,2% CV
|
Ausência de
radiação gama
|
Terra
(primeira amostra)
|
13CPM
|
Segundo maior
índice de radiação gama
|
Terra (segunda
amostra)
|
10CPM
|
Terceiro maior
índice de radiação gama
|
Madeira/gravetos
|
0,4CPM
|
ausência de
radiação gama - índice tolerável
|
Posteriormente
foi recolhida uma segunda amostra, próximo ao local da clareira para
comparação, mas nada foi constatado. Não se conhece qualquer fenômeno natural
que produza radioatividade no meio de uma mata virgem. Os dados fornecidos pelo
laboratório foram bastante significativos e com certeza os índices de radiação
gama deveriam ser bem maiores em 1982 quando foi encontrada a clareira. Tanto o
solo como as folhas que cresciam dentro da clareira até a época da pesquisa
apresentavam elevado índice de radioatividade gama, o que torna o local
bastante perigoso.
Os pousos na
chácara dos Salick não foram os únicos ocorridos no município. Anos antes,
ocorreu um pouso de um UFO em uma chácara nos arredores da cidade. O local onde
o objeto pousou ficou calcinado e durante um longo tempo nada nasceu no local.
Esta chácara era de propriedade de um dos mais importantes jornalistas do
Paraná, que quando vivo era dono de uma grande rede de comunicação no estado.
Por ordem deste jornalista, o caso permaneceu em sigilo até 2007, quando o
caseiro da chácara contou à este autor os detalhes do caso. Infelizmente,
devido ao tempo já decorrido entre o caso e sua divulgação nenhum vestígio
físico pôde ser encontrado no local.
Outro caso mais
recente ocorreu às margens da rodovia PR-408, que permite acesso à cidade de
Antonina. A testemunha deste caso morava em uma chácara às margens da rodovia e
em determinada noite assistia um programa televisivo. Repentinamente, um clarão
intenso entrou pelas janelas iluminando todo o ambiente. No dia seguinte, pela
manhã ela observou que haviam três sulcos formando um triângulo, no campo
próximo à sua casa. Na parte interna deste triângulo a vegetação estava
levemente mais seca do que na parte externa. Alguns dias depois, uma equipe do
CIPEX esteve no local investigando o fato. Durante a investigação, amostras de
solo e plantas foram coletadas para análises em laboratório. Tais análises não
revelaram quaisquer anormalidades, tanto no solo quanto nas plantas.
Cabe aos pesquisadores o trabalho de garimpar tais casos, investigando-os minuciosamente, eliminando erros, fraudes e mistificações. A seriedade na pesquisa ufológica, o respeito às testemunhas, a firmeza para discernir fatos de fantasias e sa superação dos anseios pessoais em prol da verdade dos acontecimentos são obrigações para aqueles que se dedicam à pesquisa do desconhecido. Só assim poderemos descobrir quem são os seres que nos visitam e o que pretendem com suas incursões em nosso planeta.
*Postagem: Portal Fenomenum
*Imagens: Reprodução
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