O ser HUMANO como CENTRO
da
vida social
“Imagine que não exista nenhum país/ (…) Nada por que matar ou morrer/ Nenhuma religião também”. Nos célebres versos de “Imagine”, John Lennon anunciava uma sociedade utópica. E ele iria além da canção: em manifesto, concebeu a tal nação fictícia, batizada de Nutopia. “Sem terra, sem fronteiras, sem passaportes, só pessoas. Nutopia não tem leis que não as cósmicas”, declaravam o ex-beatle e sua esposa, Yoko Ono, em1973.
Não era coincidência. Cada um à sua maneira, Lennon e Raul bebiam da mesma fonte, que seduzia jovens no mundo inteiro em tempos de descrença nos poderes e nas instituições: a contracultura.
Dos hippies aos anarquistas, os anos 70 abrigaram diversas experiências de rejeição a todos os sistemas políticos estabelecidos, e propostas de comunidades alternativas que colocassem o ser humano como centro da vida social. (Por Cris Fagundes)
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