“Não
sei a mulher que sou mas sei a mulher que não sou. Não sou a mulher que se
esconde nos tachos, a mulher que se cala nas horas, que se entrega ao embuste
da segurança, à fraude suportável de ver passar o tempo. Não. Não sou.
Não sou
a mulher do fado e das lágrimas, a mulher do enfado e das rotinas, dos sonhos
que se arrastam pelas esquinas. Não. Não sou.
Do livro Prometo Falhar - Pedro Chagas Freitas
Págs. 122 e 123
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